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Governo decreta ponto facultativo na véspera de Sexta-Feira Santa


O ponto facultativo será destinado para órgãos e as entidades estaduais, só funcionarão unidades e serviços considerados essenciais
Governo decreta ponto facultativo na véspera de sexta-feira santa. (Foto – Divulgação)

 

Governo do Estado publicou no Diário Oficial decreto que torna feriado o dia 1º de abril, véspera da Sexta-Feira Santa.

O ponto facultativo será destinado para órgãos e as entidades estaduais, só funcionarão unidades e serviços considerados essenciais.

A sexta-feira santa é um feriado nacional, conforme a Lei n.º 9.093, de 12 de setembro de 1995, que acontece ao fim da Quaresma, tradição cristã que começa na quarta-feira de cinzas, último dia do Carnaval.

A secretaria de Estado de Saúde (SES) já se mostrou contrária a realização de feriados prolongados. No feriado de Carnaval, enquanto o deputado Paulo Corrêa (PSDB) exercia o cargo de governador, o cancelamento do ponto facultativo da festividade foi cogitada e discutida com o secretário de Saúde, Geraldo Resende.

Cancelar feriados prolongados é uma forma de impedir aglomerações e evitar novos casos de infecções. Resende reforçou que deve-se agir com consciência em momentos delicados, "já tivemos respostas negativas das aglomerações realizadas nas festas de final de ano".

"O feriado prolongado pode gerar ainda mais casos, as pessoas vão querer viajar, se reunir e isso só piora a situação do estado, estamos caminhando para um fim dessa pandemia, mas para isso precisamos nos cuidar", afirmou Resende, na época.

Após debates, governador Reinaldo Azambuja (PSDB) decidiu manter o feriado quando voltou a exercer o cargo, em fevereiro. Já o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), cancelou.

Em janeiro, Mato Grosso do Sul contava 159.131 casos confirmados da Covid-19 e 2.871 mortes pela doença. Nesta quinta-feira (18), o Estado registra 198.795 infectados e 3.740 óbitos. São 956 internados pela doença e 136 pacientes na fila de espera para conseguir leitos. (Com informações Jornal Correio do Estado).


Fonte: Jornal Correio do Estado