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Lojistas destacam importância da 7ª Feira da Indústria de Calçados


De domingo (29) à terça-feira (31) acontece em Campo Grande a 7ª Feira de Calçados no Albano Franco. (FOTO: Assessoria)

 

Lojistas de todo o Estado aproveitaram a 7ª Feicc-MS (Feira de Calçados, Couros e Acessórios de Mato Grosso do Sul), que começou neste domingo (29/07) e prossegue até terça-feira (31/07), sempre das 8 às 19 horas, no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, localizado na Avenida Mato Grosso, 5.000, Bairro Carandá Bosque, em Campo Grande (MS), para conhecerem produtos inovadores da indústria calçadista nacional e realizarem as compras da coleção primavera/verão 2018/2019.

Segundo o presidente do Sindical/MS (Sindicato das Indústrias de Calçados de Mato Grosso do Sul), João Batista de Camargo Filho, a Feicc apresenta mais de 170 marcas nacionais de calçados. “Temos aqui 60 expositores e a expectativa de movimentar cerca de R$ 14,5 milhões. É a oportunidade para os lojistas do nosso Estado encontrarem em um só lugar vários fornecedores e conhecerem as tendências da nova coleção primavera/verão. Além disso, somos uma vitrine para atrair novos empreendimentos para o Estado”, afirmou.

A empresária Lori Campos, da Loja A Mirim, localizada no município de Dourados (MS), não perde uma edição da Feicc e vê no evento a possibilidade de fazer excelentes negócios. “Acho que os organizadores estão de parabéns, porque é um evento muito bem organizado e que fortalece o nosso segmento. É bom para os expositores, que se concentram num só lugar, é bom para os lojistas, que em um único dia conseguem fazer as compras da coleção, e é bom para Mato Grosso do Sul, que se torna uma vitrine para representantes de outros Estados”, declarou.

Para o empresário Devanir Dias Nunes, do Lojão dos Calçados e da Loja Encanto Calçados, nos municípios de Deodápolis (MS) e Rio Brilhante (MS), respectivamente, o grande diferencial da Feicc é a possibilidade de fechar negócios com empresas de outros Estados em poucos dias. “Fico em Campo Grande apenas dois dias e consigo fazer tudo aqui na feira. Se precisasse visitar cada uma das empresas que represento nas minhas lojas, levaria mais de uma semana”, comentou.

Na mesma linha, a empresária Andrea Silva Padilha de Andrade, da Nossa Lojinha, no município de Miranda (MS), destacou a facilidade em fechar negócios. “É muito bom para nós, porque nem sempre temos acesso a todas essas marcas e aqui conseguimos pleitear melhores condições de pagamento com nossos fornecedores. Hoje mesmo eu já volto para Miranda com as compras da nova coleção feitas, só esperando pelas mercadorias mesmo. Então é muito cômodo para nós empresários”, considerou.

Já a empresária Rosana Silva Melo Fogaça de Souza, da Loja Melke Melo, viu na 7ª Feicc a oportunidade de ampliar a empresa. “Trabalho com confecção e resolvi aproveitar o domingo para ver as novidades e tendências da nova coleção e já verificar a possibilidade de expandir a atuação da minha loja, incluindo alguns acessórios, como cintos e bolsas, e até sapatos mesmo. Estou adorando, porque temos uma grande variedade de expositores e marcas”, ressaltou.

 

NEGÓCIOS

Se para os lojistas a Feicc é uma oportunidade de encontrar vários fornecedores num só lugar, para os expositores, participar do evento é importante para apresentar as novidades a vários compradores. “Aqui podemos divulgar nossa marca, gerar relacionamento com os clientes, fazer esse networking com possíveis compradores e apresentar toda a nossa coleção primavera/verão. Trouxe 450 modelos diferentes para que o lojista possa ver de perto cada um dos nossos calçados, coisa que seria impossível numa visita às lojas”, reforçou o representante da Klin, Geraldo da Silva Nogueira.

O empresário Paulo Dias, da Pantanal Sul Representações, participa como expositor da Feicc desde sua primeira edição e espera movimentar cerca de R$ 500 mil em negócios. “Só de bolsas esperamos vender aproximadamente R$ 200 mil, um valor significativo se pensarmos que a feira tem duração de apenas três dias. Para nós é uma grande oportunidade para aprimorar nossas vendas e fazer negócios com melhores condições de pagamentos para os lojistas”, afirmou.

Para o representante da Vinar Boots, Jamir Augustinho Tiburcio, a cada ano a Feicc se supera no sentido de novas oportunidades para os expositores. “Vemos o movimento crescer a cada edição, demonstrando o sucesso da feira e reforçando a importância de um evento como este. Para nós, que trabalhamos com botas, a edição de outono/inverno costuma ser melhor, porque é um período que as pessoas buscam mais pelos nossos produtos, mas estamos satisfeitos com o movimento já nesse primeiro dia e esperamos movimentar cerca de R$ 200 mil em negócios”, comentou.

 

 VITRINE

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, também visitou a 7ª Feicc e destacou a oportunidade de apresentar a Capital para empresários de outros Estados. “A partir do momento em que você traz investidores de fora, primeiro para ver a cidade, segundo para ver o potencial de crescimento de Campo Grande, eles aqui permanecem. Hoje, por exemplo, temos quase 160 produtos com expositores de todo o País, olhando para o que é melhor para o produto deles e Campo Grande tem mostrado cada vez mais, tanto nos incentivos fiscais, como na localização geográfica, que é um local de potencial crescimento para as empresas e indústrias de todo o País”, salientou.

Também presente à feira, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, reforçou que Mato Grosso do Sul já se consolidou no segmento da indústria de calçados. “Aqui nesse evento hoje temos todos os segmentos empresariais, então é uma oportunidade de conversarmos com as empresas que estão aqui expondo seus produtos para os comerciantes daqui para que conheçam que nosso Estado”, comentou.

Ele ainda acrescentou que a indústria de calçados brasileira mudou muito. “Há quatro anos não falávamos em investimentos por conta da China, já que era mais fácil produzir lá e trazer os produtos de lá. Essa realidade mudou e a indústria de calçados voltou a investir no Brasil e Mato Grosso do Sul se posiciona como uma alternativa principalmente para a indústria localizada no Estado de São Paulo”, finalizou. (Texto: Daniel Pedra – Ascom Fiems).

 


Fonte: Daniel Pedra - Ascom Fiems