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Após ações em rodovias Riedel diz que não aceitará invasões no MS


Governador destaca impacto negativo das ações do MST e defende a ordem nas rodovias estaduais e federais

 

O Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), se manifestou sobre os bloqueios promovidos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nas rodovias estaduais e federais. Riedel destacou que a reforma agrária é uma responsabilidade do Governo Federal e que não aceitará esse tipo de ação no estado, que, segundo ele, afeta diretamente a vida da população.

Desde o último domingo (27), os integrantes do MST bloqueiam diversas rodovias, causando grandes engarrafamentos e interrupções nos serviços essenciais. Riedel afirmou: “Nós não vamos aceitar aqui no Estado, porque impacta a vida de outras pessoas. É inaceitável hoje ter uma rodovia federal com 10 quilômetros de engarrafamento, carga parada, gente parada, aluno parado, ambulância parada”.

Manifestantes exigem presença de representantes do governo federal

O governador também se posicionou contra invasões de propriedades privadas, algo que considera fora da pauta da reforma agrária. “Não tem nada a ver com a agenda e a pauta da reforma agrária”, afirmou, reiterando que esse tipo de ação é uma "retórica política" que não deve ser tolerada. Para ele, a reforma agrária deve ser tratada como uma política federal, na qual o estado pode colaborar, mas sem permitir esse tipo de conflito.

Além disso, Riedel abordou a situação da bancada petista na Assembleia Legislativa de MS (ALEMS), que recentemente se envolveu em discussões com deputados do PL. Ele defendeu os membros do PT em sua gestão, dizendo: “Isso é um direito deles. E eu não vou pedir para as pessoas que estão no governo saírem porque elas estão fazendo um bom trabalho. São coisas distintas”.

Sobre movimentações políticas, Riedel comentou sobre as alianças formadas recentemente, como a entre o PP e o União Brasil, e também sobre as discussões sobre a fusão do PSDB com o Podemos. No entanto, ele afirmou que só tomará decisões sobre sua candidatura após o Carnaval de 2026, destacando a importância do ano de 2026 para o estado e reforçando a naturalidade das movimentações partidárias. (Com informações Portal do MS).

 

 

 


Fonte: Portal do MS